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À medida que o avivamento se espalhava e influenciava a vida religiosa de Chicago, um pastor batista chamado Gunnar Vingren vivia em South Bend, Indiana, a cerca de cem quilômetros de distância. Originário da Suécia, ele foi atraído pelos eventos do avivamento em Chicago e decidiu investigar pessoalmente. Testemunhando os poderosos acontecimentos, ele próprio se converteu e foi batizado com o Espírito Santo.

Durante uma convenção de igrejas batistas em Chicago, Gunnar Vingren conheceu Daniel Berg, outro jovem sueco que também tinha sido batizado com o Espírito Santo. Mais tarde, Daniel visitou Gunnar em South Bend, onde, durante uma reunião de oração, receberam uma mensagem profética instruindo-os a pregar o Evangelho e o avivamento pentecostal no Pará, uma região desconhecida para eles na época.

Após pesquisarem e confirmarem que o Pará ficava no norte do Brasil, os dois jovens entenderam que Deus os estava chamando para levar a mensagem do Evangelho a terras distantes. Confiantes na direção divina, despediram-se de Chicago com apenas recursos suficientes para chegar a Nova Iorque. Lá, por um providencial encontro, receberam exatamente o valor necessário para as passagens até o Pará.

Em 5 de novembro de 1910, Daniel Berg e Gunnar Vingren partiram de Nova Iorque rumo a Belém do Pará. Naquela época, o Brasil era predominantemente católico, mas a chegada desses dois jovens suecos estava prestes a mudar esse cenário de forma significativa.

Ao desembarcarem em Belém em 19 de novembro de 1910, sem conhecer ninguém na cidade, os missionários buscaram abrigo em um modesto hotel. Graças a um jornal encontrado no hotel, conseguiram o contato do Pastor Metodista Justus Nelson, que os acolheu e os apresentou à comunidade local. Com o tempo, aprenderam a língua portuguesa e começaram a pregar o Evangelho, enfrentando tanto oposição quanto aceitação.

Impulsionados pelo Espírito Santo, os missionários oravam incessantemente, pregando a salvação em Cristo Jesus e o batismo no Espírito Santo. Enquanto alguns os consideravam fanáticos, outros aceitavam suas mensagens e se convertiam. A oposição dentro da Igreja Batista levou à expulsão de Daniel Berg, Gunnar Vingren e outros 17 simpatizantes, levando à fundação da primeira Assembleia de Deus no Brasil em 18 de junho de 1911, com Daniel e Gunnar como líderes.

O nome “Assembleia de Deus” foi adotado inspirado em denominações semelhantes nos Estados Unidos. E assim, através da obediência e da fé, esses dois homens iniciaram um movimento que impactaria profundamente o Brasil, alterando não apenas seu perfil religioso, mas também social.

Os Missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg chegaram ao Brasil em 1910, em Belém-PA, seguindo uma revelação divina. Sua presença deu origem às Assembleias de Deus no Brasil, que cresceram e se estenderam por todo o país, inclusive chegando ao Estado de Goiás. Em Goiânia, houve uma revolução na Assembleia de Deus em 1960, resultando na dispersão de grupos que levaram a mensagem do evangelho a diversos bairros da cidade, incluindo Vila Nova. Liderados pelo pastor Jaime Antonio de Sousa, esses pioneiros enfrentaram desafios e expandiram o Ministério Vila Nova, que se tornou uma referência nacional.

A partir dessa dispersão, surgiram novos campos de trabalho, como Campinas, Fama, Jardim América e Setor Pedro Ludovico, contribuindo para um total de aproximadamente 100 mil pessoas alcançadas. O crescimento continuou, formando obreiros que lideram igrejas e trabalhos missionários.

A Assembleia de Deus de Vila Nova foi fundada em 1961 e, após superar desafios, inaugurou seu primeiro templo em 1968. Em 1975, o pastor Jaime Antônio de Souza passou o comando para o Pastor Jorge Branco de Gouveia. Com o tempo, o templo original tornou-se inadequado e foi substituído por um novo em 1996. Hoje, Vila Nova está presente em cinco estados, com 218 congregações e mais de 19 mil membros ativos.

Em 11 de dezembro de 1975, o Pastor Jorge Branco de Gouveia tomou posse como presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Ministério Vila Nova, com sede em Goiânia, que contava com 5 congregações e uma membresia que não ultrapassava a 700 fiéis. Homens simples mas visionário e de determinação singular não temia dificuldades e desafios. Seu sonho era ganhar almas para Cristo e ampliar, cada vez mais, a igreja do Senhor. Por esta razão, ao jubilar em 11 de novembro de 2011 e transferir a presidência da igreja para seu filho, Pastor Josué Rodrigues de Gouveia, tornando-se Presidente de Honra. Àquele tempo, a Igreja Assembleia de Deus – Ministério Vila Nova, já se fazia presente em 5 estados brasileiros e 38 municípios, somando um total de 174 igrejas e mais de 14.000 membros em comunhão, somando-se ainda 303 pastores, 291 evangelistas, 1249 presbíteros, 1245 diáconos, 1134 diaconisas, 1010 cooperadores, além de milhares de congregados.